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Nascido em 15 de setembro de 1942 em uma cidade do interior de São Paulo chamada Pereira Barreto, Rolim era de uma família humilde mas bem unida. Desde sempre deixou claro a sua paixão, a aviação que também era a de seu irmão João Amaro. Para poder ajudar a sua família com as contas de casa, Rolim precisou largar os estudos ainda no terceiro ano, o que equivale nos anos atuais aos últimos anos do ensino fundamental. Além de trabalhar bastante para ajudar sua família em casa, o jovem Amaro juntou uma quantia em dinheiro e conseguiu se matricular para o curso de piloto no Aeroclube de Catanduva (SP). Nesse tempo ele atuou em diversas funções, foi aprendiz de escrevente e contador, office-boy de banco e também assistente de mecânico. Um ano fazendo o curso, Rolim conseguiu tirar o seu brevê e logo se mudou para Londrina no Paraná onde sua vida começaria a se entrelaçar de fato com a aviação. Anos depois, em 1986, a companhia da Tam lançava uma rota ‘direta’ que ligava as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. O Fokker F-27 se tornou o primeiro avião da empresa a receber o novo serviço ‘Primeira Classe’, um serviço diferenciado que ligava as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Ainda era pouco para a grande ambição de Rolim, e ele foi diretamente na Fokker negociar a vinda do primeiro jato da empresa, o Fokker 100. Essa aeronave se tornou a espinha dorsal da TAM por muitos anos, e pilar para tudo que a companhia se tornou naquele tempo. O jato era uma das maiores modernidades na época, e a TAM foi a primeira a trazer o modelo para o Brasil, inaugurando uma nova era da empresa. Com serviços diferenciados, tapete vermelho, o cliente era a maior honraria da era Rolim Amaro, tudo era diferenciado nos voos da companhia. Em outubro de 1996, A queda de uma aeronave Fokker 100 tirou a vida do filho de um dos melhores amigos de Rolim Amaro. Depois de chegar de viagem, ainda antes da coletiva que concedeu às 15 horas, o presidente da TAM teve de cumprir dois compromissos dolorosos. O primeiro foi uma visita ao presidente do grupo Ultra, Pery Igel, cujo filho, Ernesto Igel, morreu no acidente. "Ele era como um filho para mim, foi criado junto com o meu", disse. O segundo compromisso foi ir a um velório. No entanto, não foi o de nenhum passageiro ou tripulante do voo Tam 402 mas sim de mais uma vítima da violência urbana. Na madrugada daquela sexta, o filho de seu amigo Oscar Americano Neto, Henrique Americano, foi baleado em uma tentativa de assalto, morrendo no hospital. Por Ironia do destino ou não, o Comandante Rolim nos deixou em um acidente aéreo no Paraguai em 2001. Aos 58 anos, perdia sua vida acompanhado de Patrícia Silva, Gerente comercial da TAM. O presidente da empresa estava voando em um Robinson R-44, e segundo informações da polícia estava em baixa altitude e bateu em uma árvore. O helicóptero era de Rolim e era relativamente novo, eles partiram de sua fazenda em Ponta Porã no Mato Grosso do Sul para o Paraguai para uma reunião de negócios. O corpo do presidente da TAM foi velado no hangar da empresa no Aeroporto de Congonhas, de onde viu tantas conquistas de sua querida e amada companhia aérea. A morte de Rolim não foi apenas uma perda lastimável, significou um duro golpe na companhia que ao longo dos anos perdeu seus valores que eram tão aplicados por Rolim Amaro. #aviation #tam #rolimamaro #aviacion #santosdumont #brasil
Duration: 0 sPosted : Sun, 03 Mar 2024 21:41:27Views
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